O que a saudade me faz!
Me leva a ti em pensamentos
Me dá cenários e frustrações
Me faz pisar, andar, tocar…
Tomar banho, gritar…
Fulando, oh secrano…
Mas irreal!
É apenas pensamentos e devaneios de
um poeta teu
São letras que se movem
Neurônio em estresse, exitações, perturbações,
aflição da alma
Desarrumação!
Que só se estabiliza em solo teu
Desejos de um coração
Fome do ser, do corpo e da alma
E de tudo que em mim há
De um alguém que sofre ausência
doída,
Em dias sofridos e de solidão
Exílio de uma marcação ou deformação
Mas ainda bem, tenho letras e
composição!
Ainda assim, te dou meu ser todos os
dias até a redenção
Sabes que moras no meu coração
És a minha menina dos meus olhos,
Caldo, prato cheio de minha
alimentação
Oh minha cidade querida:
Arari do meu Maranhão!
Estás ao mesmo tempo tão longe e tão
perto de minha imaginação
Mas sei é amor e retroalimentação
Ainda bem que tenho um dom,
o de fazer letras se moverem até se
juntarem
E fazer poemas…
Por fracos e pobres sem a sintaxe do
deus da poesia
Das letras de quem tudo sabe, ao
ponto de já ter nascido sábio
Com e sem combinação
Mesmo sendo um poeta tosco,
quando nem imagino, lá vem outra
inspiração
Mas sei que uma das melhores coisas
desta vida é ter que ara ali
Na fonte de minha inspiração
Pois tudo o que sinto são sementes e
frutos do meu coração
Nilson Ericeira
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