Eu vivo
a fazer versos
Sempre
incompletos, eu sei
Porém os
ponho em tela, ante no meu coração
Visão de
vida
Predestinação,
sina, talvez
Aqui eu
consigo ser o que eu quero
Ponho-me
no céu a brilhar com as trelas
Vou
buscar quem eu quero em lugares, alhures
Sento na
sombra
Ponho o
doce do melhor e mais sublime beijo na minha
Boca
Me faço
abraçar por quem eu mais desejo
E, obscureço-me
No mesmo
tom, clareio meus olhos com o teu amor
Sei que
vivo numa busca impossível
Burilar
letras não deveria ser o meu destino
Mas
ainda assim elas me vêm assim,
Tão vazia
e tão cheias, tão nobre e tão pobres…
O que
sei que sou, eternamente
Um
aprendiz
E quando
choro, pode crer, é de saudade
Lá do
fundo de mim
E com
olhos cheio, disfarço
Aliás,
desfazer e fazer, errar e acertar
Só pode
ser de um aprendiz
Ser tudo
e nada
Ser o ar
e a falta dele
E ser o
abraço mais demorado
O teu!
O que
ficou em mim
Essências
tuas
Ericeira
More Stories
No que posso ser melhor?
Páginas da minha biografia
Ilha em si mesmo!