Todos os
nossos atos não passam em branco
Para
tudo há um juízo de valor
Quando
omitimos, quando silenciamos e até quando ecoamos a nossa dor
Para
tudo há a esperança no amor
Pois o
amor salva o homem, salva a vida
O
desamor, mata, morticínio, genocídio…
Para
todos os nossos atos há tribunais
Nada
passara em branco
Enquanto
o sangue corre nas veias do Brasil!
Alienamo-nos
como uns ‘patriotas’
Enclausurados
que somos, acreditamos num ‘deus’ nu
Parecemos
uns dementes
Acreditamos
só no que nos é confortável
Enquanto
o outro, ah, o outro, não importa
E assim
seguimos nos permitindo rótulos
E iguais
a uns animais nos animalizamos
Que pena
que seguindo não nos compreendendo
Ericeira
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