Medo de amar

Temo que esses laços me atinjam

Que os
teus braços não me abracem

E que
não tenha o teu amor em mim

Temo a
iminência da solidão

Eu temo
o vazio do quarto

O ensaio
e arremedo de amor

E que da
minha janela eu não te veja mais

E, assim,
não mais me encontrar no amor

O amor
de quem tanto quisera

E
encontrar razões para temer a ausência de quem amo

E me
debruçar sobre meus anseios ao passar dos dias

Nessa
inconstância de amar

Eu não
temo continuar te procurando

O que dá
medo é emudecer meu coração para ti

Pois de
tantas incompreensões

Meu
peito pode fingir não mais sentir

E mesmo
sofrendo e querendo,

calar
sentimentos tão especiais

E,
então, temer te dizer que ainda te amo

Mesmo
que no peito amor sentindo

 

Nilson
Ericeira 

Temo que esses laços me atinjam

Que os
teus braços não me abracem

E que
não tenha o teu amor em mim

Temo a
iminência da solidão

Eu temo
o vazio do quarto

O ensaio
e arremedo de amor

E que da
minha janela eu não te veja mais

E, assim,
não mais me encontrar no amor

O amor
de quem tanto quisera

E
encontrar razões para temer a ausência de quem amo

E me
debruçar sobre meus anseios ao passar dos dias

Nessa
inconstância de amar

Eu não
temo continuar te procurando

O que dá
medo é emudecer meu coração para ti

Pois de
tantas incompreensões

Meu
peito pode fingir não mais sentir

E mesmo
sofrendo e querendo,

calar
sentimentos tão especiais

E,
então, temer te dizer que ainda te amo

Mesmo
que no peito amor sentindo

 Nilson
Ericeira