Por
vezes eu não sei dizer o que o meu coração quer achar
Talvez
procure algo em qualquer lugar
Finjo
que não sei onde está
Pode
estar dentro de mim ou mesmo no ar
É que
acontecem coisas em mim que não consigo explicar
Vivo
sempre à procura de algo para me confortar
Se o amor
é assim, é amor
Não sei
dizer razões, mas são coisas deste velho coração
Outras
vezes sinto uma voz lá de dentro querendo libertar
Fazem-me
pedidos que se vão pelo ar
É que
vivo no mundo a procura de respostas com pedidos de amar
Há ainda
vozes reprimidas que conseguiram se libertar
Frutos
do meu inconformismo da vida como está
Muita
gente sofrendo e outras desaparecendo
No meu
coração uma agonia, chego a ter taquicardia
Ultimamente
vivo a incertezas de quem tem razão
Se quem
prega a morte ou que pede a salvação
Enquanto
obtenho respostas,
sigo
tentando entender este coração
Ericeira
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