Sete de Setembro será um dia como outro qualquer!

Liberdade
não é fazer o que bem entender com o uso das palavras. Para tudo há limites
estabelecidos pela Lei.

Insultar,
denegrir, mentir, usar de palavrões não cabem na liberdade que dizem tanto
desejarem.

Não
devemos ir na onda de quem quer tirar a nossa paz e que não exerce a finalidade
para a qual foi eleito. Considero essa onda invencionista de chavões e ideias
estapafúrdias apenas uma fuga, ou seja, válvula de escape para não assumir a
verdadeira responsabilidade para a qual foi designado.

O
resto é uma onda…

Espero
o dia 7 de Setembro da mesma forma que vivo o dia 6 e viverei, com a permissão
de Deus, os dias seguintes… Sem, contudo acreditar que a sociedade
brasileira, de esquerda, de direito, de centro, de lado, de norte a sul e de
leste a oeste queira algum golpe. Quem defende o ódio de brasileiros contra
brasileiros?

As
instituições só são fortes porque a democracia existe e o povo a renova com seu
sufrágio de quatro em quatro anos. Todos dos poderes, de alguma forma, tem a
autorização do povo para exercer seus papéis, repassados de forma direta ou
indireta.

A
Lei não pode e não deve ser interpretada a bel prazer de nossas vontades, mas
para intepretação há critérios.  

Amanhã,
como de praxe, devemos comemorar apenas uma banda da nossa liberdade, pois a
outra, perseguimos combatendo injustiças e desigualdades. Buscamos a liberdade combatendo
o analfabetismo, inclusive e principalmente o analfabetismo político; buscamos
também, com governos que erradiquem a pobreza, facultem possibilidades de vivermos
com saúde, com possibilidade de empregos, com a efetiva possibilidade de sermos
cidadãos em razão da conquista de nossos direitos.

Pode
até ser que tiremos algumas lições: e uma delas é de não interpretarmos as leis
e a ordem e uma suposta desordem só da forma que nos convêm.

A
quem interessa nossa desunião? Por mais incrível que possa parecer, mas há os
que ganham com a violência e a insubordinação.