Arari,
nascente e poente
Arari
minha poesia incompleta.
Minha
alegria, minha fantasia e felicidade.
Minha
emoção, meu coração e eternidade.
Meu
encanto, encontro e sentimentalidade.
Meu
começo, onde me abasteço de essencialidades.
Arari é
minha poesia.
Poesia
do ventre, do meu coração e da alma
que
acalma, do amor, do nosso amor.
É essa
alegria,
e
felicidade,
Me amor
maior.
Dou-te a
minha vida inteirinha,
Com uns
pedacinhos de mim,
Em copo
inteiro e por toda a vida.
Minha
poesia e ‘intelectualidade’.
Meu
poema primeiro, os segundos e últimos.
Meus
respirar, ar e mundos.
Arari
Nosso
chão de encontros.
Torrão
querido e nação.
Nossa
gramática e gritos em exclamações de amor.
Nossos
signos, esse código de amar.
Oh,
minha terra querida, deixa-me viver em ti,
eternamente.
Pois és
meu berço e túmulos, morada-fim.
E esse
gen e essa gente: meus irmãos.
Cidade
minha, felicidade.
Cidade
felicidade minha.
Felicidade
da cidade minha.
Só me
encontro em ti.
Somente
de ti, do teu leito bebo o ar.
Só em
ti, meu sol, pra viver.
Ericeira
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