Colocando a própria história no lixo!

O tecido fino da vida moral é a
integridade dos homens, sem o que não haverá tecido social sadio.

Vejo que passamos a admirar algumas
pessoas por um conjunto de valores e virtudes que percebemos que têm. Não
obstante, algumas delas preferem colocar as suas próprias histórias no lixo,
por meio da postura que admitem, conforme suas próprias conveniências.

O que lhe é conveniente passa a ser
a sua ideologia! Caso você conheça alguém assim, não se surpreenda,
decepcione-se. Pois alguém que lá atrás, no ápice de seu ativismo pregava
coisas completamente diferentes de agora, é porque no fundo, no fundo usava de
máscaras e as utilizavam conforme a conveniência. E, o pior, se ocupa cargo
público, desconhece ou escamoteia a ‘supremacia do interesse público’,
princípio basilar da administração pública.

Quase sempre escrevo baseado em
determinados perfis, porém nem sempre se pode revelar, tendo em vista o
respeito à imagem atributo, embora, em alguns caso muito já a tenham dilacerado
pelos atos e farsas que praticam. Dissimulações e dissimulações que aos seus
modos encontram nos outros umas bestas! Ainda assim, encontram àqueles que
vivem a devanear:”olha só como fulano é humilde”!

Nos
idos finais dos anos setenta e início dos anos oitenta, conheci pessoas
idealistas e que comungavam comigo e outros das melhores ideias da construção
de uma sociedade libertária, igualitária, harmônica, fraterna e com
oportunidade iguais. Mas com o tempo, ou porque foram se acostumando e se
aproximando cada vez mais do poder, apresentam-se em faces hipócritas, ou
talvez, nas suas reais faces.

As
pessoas mudam, entendo que eu também mudei, porém, tomara que eu não tenho
mudado para pior. É que tem gente que o interesse regem seus atos, não importam
as consequências. Ou melhor, importam-lhes.