E
esse silêncio que me toma só pode ser poesia.
Talvez
minha alma em extasia ou mesmo melancolia.
Se
eu fosse você nem me bulia.
E
nem me tocaria.
Mas eu sei que esse silêncio quase me partiu.
É
o mesmo do silêncio que me pariu.
Fui
chegando de mansinho em minha direção.
E
aquele amor na contramão.
É
uma sensação pra lá de não sei o quê.
O
amor anunciando os sins e os nãos.
É
fonte de amor no coração.
Então
vou vivendo nessa agonia e que esse amor, maresia.
Ou
quem sabe a vida, a única vida de minha poesia.
Enquanto
não extasio, vivo o máximo esse amor que me toma.
Tomara
que não seja só mais uma trama de me fazer amar.
E
assim continuar esconder uns quês de não sei o quê.
Não
sei se vida, amor ou poesia.
Nilson Ericeira
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