Minha
alma é tão pequena que nem vejo.
Meu
sentimento nem posso expiar.
Mas o meu
ser,
o meu
coração é uma estação de amor.
Eu que
acho que a vida tem sentidos.
Nas com
os meus ouvidos já nem podem escutar.
Tantas
coisas para dizer, mas não vou falar.
Vou
deixar correr o tempo, vou me despir de sentimentos.
Me
tornar robô estéril e me recolher aos meu defeitos.
E,
quando decolar no meu próprio rumo.
Vou
tentar reconhecer mudanças minhas.
Em introspecção
a tentativa de salvar um coração estéril.
E se por
alguns segundos eu puder me desenhar.
Nesta
mesma vida vou sempre te procurar em mim.
Achar
retratos, traços e poemas…
Mas eu
não tenha todas as repostas que preciso.
Para não
ter alma pequena, coração dilacerado e tudo mais.
Acho que
agora já posso ir ao meu encontro.
Remover
os escombros, deixar de lado frustrações.
E assim
viver esse amor intenso do meu coração.
Nilson Ericeira
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