Nada nos deterá, arrimos que somos de
uma país pária
De uma parte de gente esnobe
Doutras tantas desvalidas,
Sem comida, sem chão, sem teto, sem
nada…
De uma que suga a outra,
É uma exploração que dói no
coração
Antes fôssemos todos iguais
Como induz à Magna Mãe
Mas pobres e ricos iguais só na cova
Nem em sonhos, pois uns e outros
fazem sonhos em cenário diferentes
Pobre povo que lhe roubam até a alma
Uns já desalmados desde a
gênese
Há um povo pobre que tem carregado
pesado fardo
E ainda leva a culpa por opções
Que não lhe tire a sorte de pensar em
ser livre
Pelo menos que está ilusão lhe sobre
E ainda dizem que a voz do povo é a
voz de Deus!
Quando melhor seria escutar o meu
grito
Se já não escutam, acordem
Acordes…
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