Patriotas ou filhos do Brasil
Sempre, sempre, sempre Brasil
Nem sempre
Quando alguém te vira às costas
Quando te ignora
Nega-te direitos
Nega-te a vida
Premia-te com a morte
Aliás, sentencia-te
Agora: chora!
Choram porque que perderam os seus
Porque te negaram à vida
Negociaram anticorpos
superfaturaram a vida
E declinamos, caímos, sucumbimos
E somos uns patriotas
Ou nos têm como uns idiotas
Patriotas!
Animem-se e mirem nas mulheres trabalhadoras
Nos homens que ralam
Pagadores de impostos e filhos de uma Nação
Ontem e hoje, o amanhã,
dormiremos em berço esplêndido
Agora, choramos nossas dores
E outro ‘patriotas’ nem sequer se importam com as nossas feridas
Mas quem sabe um dia, pasmem,
poderemos ser o próximo da fila
Nilson Ericeira
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Parabéns para você!
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