O que não vale uns a mais!
Ao ponto de:
Apontar qualidades a quem não as têm,
De dourar pílulas e adocicá-las,
Encontrar estética na feiura moral,
Encobrir e encobrir-se, pois coautores e atores
Mas de quem a autoria
Pois alforria
Embriaga-se com o produto da corrupção
Então, viva a liberdade!
Libertinagem de dá vertigens
Então, vamos à fábrica de alegorias
Precisam renovar suas fantasias
Antes que a banda passe
Ainda jogam pedras na ‘geni’
E usufruem o que é dela
E dão louvores ao Pai que é justo
Mas em descompasso vivem
Uns alegoristas!
Nilson Ericeira
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