Todos
procuramos nossas flores…
Às vezes distantes e outras tão próximas.
É o amor que nos faz insistentes e persistentes.
Todos queremos descobrir o que imaginamos ser.
Degustamos um doce que não tem forma sólida.
É o que existe na subjetividade de quem ama.
Todos somos diferentes no sentido do amor.
Como percebemos, cremos, degustamos e até nos
desiludimos.
Mas acreditamos que há um néctar especial no ser
que amamos.
A vida é assim!
Fazemos nossas escolhas, tomamos nossas posses sem
nem tê-las.
Somos iguais a passarinhos a procura do fruto, do
ninho, da melhor estação.
E dessa mesma forma, sempre migramos para corações.
Sabemos que as borboletas apenas contemplam as
flores.
Ou no mínimo, dão-lhes um contorno de colorido
especial.
Os colibris, estes se alimentam do doce, o doce do
amor!
Todos encontramos um dia o nosso poço de néctar.
Seja no riso, no brio, no amor!
E assim nos abastecemos dele por um tempo.
Uns de nós, não nos fazemos depósitos.
Logo batemos asas, mas sempre nos fica o néctar.
Pois quem ama sempre bebe da mesma fonte.
A fonte do amor.
Nilson
Erieira
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