Enxugar o texto, lavar a boca, desintoxicar o coração

Enxugar o texto,

lavar
a boca,                            

desintoxicar o coração

 

Eis que algumas pessoas
escrevem com o fígado, e se não tiverem um pouco de cuidado, exporão suas vísceras.

É lamentável que no
jornalismo e na vida as pessoas escrevam, falem, ou mesmo emprestem as suas
imagens e intelectos para consolidar inverdades. Alguns dizem que essas pessoas
são cooptadas. Eu entendo que sim, mas sei que vai muito além disto.

Há interesses que não
estão tão invisíveis, é só olhar cada linha, cada frase, oração e período, ou
mesmo, para casos de maior dificuldade, fechar um bloco de parágrafo.

É que fica mais fácil de
aprender quando assumimos que não sabemos!

É que, quem escreve
normalmente tem as mesmas responsabilidades que um profissional da comunicação
tem, porém o profissional deve apurar o que escreve e jamais deveria expor a
sua opinião, principalmente quando envolve ‘coisa pública’, para agradar este
ou aquele detentor provisório do poder (mandato). Ao que parece, uns amilhados
de lá são os mesmos  amilhados de cá, a
não ser que exista um fato novo, um atrativo, por assim dizer, que o seduza a
tornar-se um adepto do que contestava e postava com ares de verdades absolutas.

O certo é que não existe
santo na Política’, mesmo que esta venha a ser exercida na tradução real da palavra.

Caso fosse estabelecer um
técnica de enxugar textos, acabaríamos por nada ou quase nada publicarmos. Mas
se resolvêssemos olhar para a nossa própria conduta, por vezes, no uso da
oralidade ou verbalização, deveríamos lavar bem a nossa própria boca. E olha
que deveríamos tornar à água um líquido heterogêneo!

 E, se em todo o caso, resolvêssemos ser justos
e éticos, deveríamos desintoxicar os nossos corações. Descarregarmos de más
intenções ou objetivos nada republicanos, mas ainda assim restaria o nosso
corpo, que já se permitiu camuflado, escondendo o nosso verdadeiro caráter!

Ufa, que escolha!