Meus prezados, este texto pode ser lido por bloco,
do fim para o começo ou do começo para o fim, pois por problemas de ordem
técnica, postei em ordem inversa, mas para a nossa alegria, o texto não perde o
sentido. E, para a minha surpresa, com os meus poemas acontece da mesma
maneira. Tanto faz lê-los em sentido inverso ou não, dizem sempre a mesma coisa.
Então, vamos ao assunto em tela. O pior, bem pior, é quando um igual encontra
qualidades no suposto chefe que ele mesmo sabe não ter. E agora com o advento
da mídia social, expõe essas qualidades, pois em troca terá uma ‘gratificação’
que sem esses aplausos certamente não lhe chegaria! Os servidores efetivos,
ditos da casa, são colocados numa subcategoria, ‘para fazer e obedecer a
ordens’. Com isso o serviço público tem perdido, sobremaneira, o serviço de
seus bons técnicos. Alguns procuram outros locais, outros são transferidos por
marra ou marcação e outros ficam no ostracismo. E quando chega a hora de
negociar gratificações, se forem inerentes ao cargo que exerce, prevalece o
compadrio interno ou externo. Eu tenho plena consciência de que não falo de um mundo
desconhecido. O que prevalece é quem indica quem e por que indica! Que coisa
nefasta. Em algumas situações temos pessoas analfabetas para os assuntos em que
lhes colocam como responsáveis! Logo que começa um novo governo, seja em que
área for e ente federado, logo ver-se a troca de cadeiras. É preciso acolher os
apaniguados! Neste contexto de podridão, é requisito plenamente dispensado ter
algum conhecimento, pois não é levado em conta. Precisamos renovar nossas
lideranças, pois devolver o poder para quem sabemos não servir, trará mal não
só para nós, mas também para futuras gerações. Isto se adequa para os
municípios estados e Nação. O que acontece é que a competência e o mérito
perdem a importância ou não tem nenhuma importância nessa relação que tem
apodrecido a forma republicada de governança. Pois governar é não é gradar um
grupo de apaniguados que vivem às voltas do poder e, em algumas vezes nem
competência, muito menos ética para exercer determinados cargos. O que
prevalece é a ‘lei do compadrio’. Precisamos renovar nossas lideranças, pois
devolver o poder para quem sabemos não servir, trará mal não só para nós, mas
também para futuras gerações.