Ócio, Néscio e o olho gordo!

Antes, cabe-me explicar:
esta coluna é uma das formas de demonstrar a minha sátira e humor, veia da qual
as alimento pela percepção e observação, a exemplo de grandes humoristas de
Arari, como Pedro de Aprígio (Pedro Cabelo) de saudosa memória), que de
inteligência iluminada, sempre nos alegrava com suas piadas e tiras de humor. Porém,
em absoluto, não há intenção nem de longe de atingir pessoas de bem. Mas como
disse: distrair ou entreter as pessoas com o que eu mesmo chamo de groselhas ou
escrito sem ou com pouco valor. Tanto é que a mudança de (lógica ou arrumação,
no caso: desarrumação intencional) e subjetivismos predominam o texto.

Dizem que o olho do dono e que engorda a boiada, mas no
caso de Ócio e Néscio, há muito é olho gordo em volta de seu líder, o que de
fato já está os incomodando.

_ Vê se pode!

_ O quê!

_ Não dão uma folga!

_ Por quê?

_ Eu queria falar um assunto importante com ele!

É uma boa cervejinha, uns tapinhas nas costas e
companhia, pois alguém já dizia, não basta ser amigo, tem que ser companheiro!

No cenário, o cofre, ou melhor, os copos, as garrafas,
groselhas e piadas. Quem for melhor na piada ganha pontos.

Rir e fazer rir, rir de si e dos outros…

É o campeonato das ‘bestialidades’ e ‘puxa-saquismos’…

Com os seus ‘amigos’ incomodados pela inércia que tomou
conta da gestão, algumas verdades não lhes custaram muito. Pois num determinado
momento, a sociedade vai abrir os olhos. E veja a preocupação: ficar ao
relento, ao Deus dará!

Quase sem tempo por olharem para si próprios, os dois
comediantes, andam reclamando que as coisas não estão indo bem. Na cultura, por
exemplo, nada se pode falar, pois lá tem um verdadeiro ‘artista’ e tem o apoio
dos ‘palhaços’, de saia ou travestido, a rigor da vestimenta ou indumentária.
Na educação, ah, na educação deixa a vida me levar, que a vida leva eu… Na saúde,
tudo num passo de mágica, é só um telefonema, e logo uma embarcação aporta no
porto das ‘Ave Marias’, e é assim. A
mágica da saúde perfeita, ou melhor, dos prefeitos.

E chama a ambulância, e liga o giroflex… Saaeeeee…
Ei doido, sai é com i. Agora é tarde, em tempo de marés cheias até a bomba vão
levar…

Na agricultura, vai de vento em popa, a bem da verdade,
é muito mais de vento de que polpa, pois faz muito tempo que o município não
tem incentivo à produção. Talvez, por que ainda há semente em maturação, ou
melhor, ilusão nas estufas ilusionarias da Uema!

Psiquê, psicoses: calma é que estou falando em línguas
estranhas!

O diminutivo está posto: Micuim, ‘micuinsinhos’; ‘mulundum’,
mulundunsinhos …

Nas outras áreas não há nada que um instrumento de
pescaria não resolva…

Mas nem só de ilusão vivemos. Se bem no caso de Néscio
e Ócio o que os seduz é a grana. Caçamba, trator, motos e jet-skis, etc.

Um dia desce, fingiram-se de Caim e Abel e, para
aparentar simpli-cidade e união, foram descendo rio a baixo de canôa, e logo se
esqueceram do tempo, em cada moita de mururu viam um cofre cheio de onças! Mais
pareciam estar no Pantanal.

E não é que quando se deram conta estava surfando nas
ondas da pororoca! Mas se canôa não virar, olê, olê, olá.