Tecidos, fios, malhas e nós…

Tecidos, fios, malhas e nós…
De ponto em ponto
De linha em linha 
E de malha em malha
Faço correntes de amor
Por vezes vissuram
A vida me faz assim
Crio mundos que não seguro
Ponho-me asas…
Saio por aí sem me compreender
Mas por tudo sou grato
Pelo peso do fardo
Pelo tempo de dor e desamor
Mas me redimo dos meus pecados 
E tento conjulgar a essência do verbo amar
Eu te amo!
Eu te amo!
Cabe-me o teu amor completamente
Que em mim, nunca é demais
Apenas o suficiente para me fazer pessoas feliz
As minhas dores faço  escritas, rabiscadas primeiro no coração 
Das vezes que chorei buscando a mão do alto
Fiz as correntes, os pontos, as linhas para ser íntegro 
Mas sei ser falho
Porém maior é o meu amor
E tudo serei atento
Do mesmo modo que a minha entrega de solidariedade e amor ao próximo 
Assim serão os dias da minha vida
Eu prometo
Nilson Ericeira