Sinais
vitais
Falta
de ar e amor
Frieza
e morbidez
Assim
são uns proclamas
Mas
não perdem a chance de ser ‘bons’
Mentem
na mídia que medeiam
Ausentam
de suas responsabilidades
Aliás,
lilás, azul, amarelo, braço
No
final do escuro
Se
não fora obscuro
É
assim que os proclamas proclamam
Aventuras
no erário
Rasgam
a Res Pública
Desviam-se
da real intenção
Palácio,
palácios
Pôncio
Pilatos
Enquanto
arde a taca no coro do povo
A
pobre plebe ainda faz festas
E
proclamam a inércia
O
desmazelo e exibicionismo
E,
quando a verba sai,
É
hora de descansar
Afina
ninguém é de ferro
Mesmo
que pondo a ferradura na arraia miúda
Por
falar em pequenez
Eis
a proclamação dos proclamas
Ericeira
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