Vivo
a arar o céu e a terra
Em
reboliço, vivo a arar
Antes
aro as coisas do meu coração
Em
sementes eu vivo o tempo a arar
Aro
ali, aro acolá, sem nunca me esquecer do meu lugar
Quando
olho para o céu lá está, a minha cidade a me encantar
Quando
olho para o chão, a cidade do meu coração
Por
isso sou um arador, vivo a arar as coisas do amor
Aro,
ou melhor, olho gente, coisas, a natureza e tudo que há
Não
precisa nem decifrar,
Arari
é a cidade que Deus me deu para amar
Por
vezes, acho que sou um semeador, um agricultor, um feitor…
Afeito
que sou a letras que possam burilar meu amor
O
certo é que sou um arador
Vivo
a revirar as sementes do meu amor
Todos
os dias eu começo logo a arar
Tudo
porque ainda sinto muita saudade de não poder sempre lá está
Então
sigo me revirando por dentro expondo em letras o que quieto não quer ficar
Vou
arando a vida até que um dia me encontre eu lá
Agora
revolvo letras de mim e faço um poema para te homenagear
Minha
cidade querida, pois nem precisava declinar
Arari
é a cidade que Deus me deu para sempre amar
Ericeira
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