Uma prosa sobre a Política e negação dela

O diálogo sem argumentos
não é diálogo, é monólogo, do mesmo modo que Comunicação em que não haja
entendimento do código por parte de um ou de outro, ou seja, emissor e
receptor. Comunicação é persuasão, portanto, quando não é estabelecida por
erro, equívoco ou desconhecimento, anula-se.

Uma coisa é certa, grande
parte do nosso povo aprovou o atual governo. Então isto implica que o Estado está
funcionado com relativa eficácia para uns e para outros é certo de que o Estado
não existe. Isto é fato.

Precisamos nos redescobrir
ou estaremos fadados ao ilusionismo dos dias de campanhas…

Boa parte dos nossos
deputados que, sinceramente não sei o que fazem, voltaram aos seus cargos,
tanto aqui como lá.

Alguns velhos conhecidos
de guerra não voltaram, pois deverão tomar como boas lições.

Será que seus métodos e
visgos falharam? Ou secretamente não souberam aplicar o bônus?

Ouço um ou outro deputado (re)eleito
dizendo, por exemplo, que o Maranhão melhorou, então seria bom que apresentassem
os números e quiçá alguns de seus projetos que contribuíram com tal fato.

Exemplo 1: a ação, por
meio legislativo, contribui para a inserção de tantos maranhenses no mercado de
trabalho!

Exemplo 2: empresas
x ou y foram instaladas em solo maranhense e milhares de jovens adentram ao
mercado de trabalho!

Acalme-se, não é só
um mau exemplo, é uma miragem.

Talvez por conhecerem os métodos
da eleição e as formas como acontece não se preocupem os nossos ‘políticos’ em
jogar palavras ao vento e até com certa  de voz e peculiar empolgação! Ou mesmo por que
sabem que não há e não haverá reação. Pois o povo tem feito, para alguns políticos,
a graça de tornar o seus mandatos vitalícios.

O povo, pelo menos a
maioria, é fisgada pelo fígado, ou melhor, pelo estômago. É verdade que dá
azia, indigestão, mas ameniza a fome.

Vamos pedir aos céus que
venturosos peixes, que não escapem da malha fina dos que têm fome e, ainda, rendam
votos. Do mesmo modo que as cestas sejam sempre divididas em duas ou mais e, então,
faça-se a multiplicação dos votos!