Quando
os meus versos não estiverem
Não
me quiserem
Não
tocarem o meu coração
Quando
os teus abraços me faltarem
Não
haverá mais voz
O
silêncio me afogará
Quando
os meus versos opacos
Vazio
estarei
Mas
a voz do meu coração sempre ecoará
Mesmo
que exprimido pelo tempo
Não
sentirei a velhice a me namorar
Pois
não me permitirei a minha estética inversa
O
meu ser entanguido
Meu
coração gélido
Meus
pés procurando caminhos…
Estarei
sempre atento às coisas da vida
E
levarei poesias
Pois
sem elas não vivo
Então,
afinarei as cordas do meu coração
Pra
te ver chegar
E
pra sentir a tua essência nas flores
E
compor por amores
Onde
eu for, por ti, o meu amor
Ericeira
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