O preconceito do pobre com o pobre
Admira-se quando um ou outro consegue algo
Como pode!
Fulano só trabalha nisso!
E assim tece sua teia
de conjecturas e inquietações
Ante, porém, deveria cuidar de si mesmo e buscar tratamento
Ou mesmo orgulhar-se e louvar
Mas destrído pela inveja que lhe tem turvado os olhos e enrijecido o coração
Ser um ser abjeto faz a pessoa menor do que é e maior do que poderia ser
O preconceito entre os iguais é mancha que mácula e destrói o próprio ser no seu objetivo,
atingir o outro
É ferido com a sua própria flecha
Borrado com as tintas decque tem se misturado.
Para o pobre que se alimenta de inveja, é impossível que o outro mude
Pois de tão pobre, empobreceu o espírito
Nilson Ericeira
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