Flor do encanto

Ainda virgem
desfruta-se

Seduz-me e
fascina

Com suas
essências nuas

A exalar no
tempo

Buscando-me,
talvez

Ou nem se lembre
do meu existir

Mas não
importa,

faço questão
de me iludir

Então, vivo
a fazer versos para ela

E não
pretendo completa-los

Pois viver
a revolucionar-me

Da forma e
face dela

Que apesar
de bela, sensível

Pois o
vento a leva em folhas

E as
devolve em chame

Assim, insinuante
e formosa

Pois induz
desejo meu

A
multiplicar por ela

o amor que
deveras sinto

  Nilson
Ericeira