Um amor que crava forte

Crava
do peito

Não grava
no meu peito a injustiça

A
falta de amor

Desamor

Desumanidade

Maldade

A
exclusão

Ausência
de empatia no coração

Pois
disso não se alimenta uma Nação

Crava
forte

Crava
sangria

Crava
faca de lumes

De
gumes

Então,
grava no peito pobre

Grava
neste coração desnudado

Mas
clava o amor no meu coração

E
o amor a um irmão

Crava
a trava da morte

Mas
clava a vida em quanto for

O
meu parido de amor

Então,
também clave o abraço

‘Entrelaços’

Então
se der, grave assim

O
amor, o amor que você tem por mim

Pois
há muito já cravei

Até
guardei dentro de mim

O
teu amor que guardei

 Nilson
Ericeira