Escondido
em si mesmo
Em meio
a escombros,
Destroços
da minha vida,
Agruras,
feridas e dor
Ainda
assim a procuro
Atrás da
porta,
Na sombra
No tempo
Ou no
vento
A perder
de vista
Ausência
em si mesmo
Tem
alma,
Mas é
solidário!
Ou apenas
versos de um coração
Que vive
fingindo do que é o amor
Mas sem
ele vive
Pois
ausente
Reticente,
descobre
Em si o
que já não está,
Não é efêmero
Assim
com fulguras,
Vegetas
Viver assim
sem amor
e com ardor
constante
Do que
não se ver
Mas se
sente
Ericeira
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