Ausência e sombras do tempo

Escondido
em si mesmo

Em meio
a escombros,

Destroços
da minha vida,

Agruras,
feridas e dor

Ainda
assim a procuro

Atrás da
porta,

Na sombra

No tempo

Ou no
vento

A perder
de vista

Ausência
em si mesmo

Tem
alma,

Mas é
solidário!

Ou apenas
versos de um coração

Que vive
fingindo do que é o amor

Mas sem
ele vive

Pois
ausente

Reticente,
descobre

Em si o
que já não está,

Não é efêmero

Assim
com fulguras,

Vegetas

Viver assim
sem amor

e com ardor
constante

Do que
não se ver

Mas se
sente

 Nilson
Ericeira