Por Nilson Ericeira
(Poeta, escritor, jornalista, professor, psicopedagogo e advogado)
A face ou as faces: a face oculta

Sabe-se, nem tudo pode ser perfeito, nem tudo pode ser bacana. Mas é preciso ter coerência no que é possível sê-lo. Não é por isso, por exemplo, que ao analisarmos um objeto que ontem condenávamos, passemos num passe de mágica a encontrar qualidades.
Quando omitimos os fatos, seja de quem for, passamos a contribuir para que aquele mal perdure e consequentemente aumente a violência. Sabe-se de igual modo, que não há salvadores, não há seres perfeitos na dimensão terrena, portanto, as falhas erros e acertos embrincam-se. É assim o tecido social.
Mas o paradoxo é o erro de antes não ter sido visto de forma alguma, muito menos ainda enxergado. O que acontecera? A conveniência ou outros interesses!
O que acontece com alguns agentes é que criam faces na sua face real, levando-nos a ficar em dúvida sobre qual delas estamos visualizando, com quem tentamos interagir em determinados momentos. Ainda, neste mesmo contexto, dificulta-nos compreender as faces ocultas, ou melhor, interesses.
Por via das dúvidas, prevenir é melhor que remediar, portanto, guardemos determinadas práticas com perplexidade e admiração, pois a face de ontem nunca mais será a face hoje, muito menos ainda a de amanhã.
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