O papel de um inútil e alguma nudez moral

Por Nilson de Jesus Sousa (Nilson Ericeira)

(Poeta, escritor, jornalista, professor, psicopedagogo e advogado, especialista em direito previdenciário)

O papel de um inútil e alguma nudez moral

Existe uma coisa que todos deveriam ter e preservar, pois este ente sagrado para quem tem pudor é a dignidade. Mas têm pessoas que nunca a tiveram, outras experimentaram e não a preservaram, muitas nem se importam com tal nudez moram e, felizmente, existem os que fazem questão de tomarem como endereço fixo a preservação da sua dignidade.

Caso você veja o reflexo deste tecido em alguém próximo de você é mera coincidência.

Talvez isto se faça em alguns casos por necessidade ou por vícios que, erroneamente, com o passar do tempo, nomeamos de cultura, ou até mesmo por despudor. Porém há de se dizer que não se sente ou perde a vergonha é um nu moral. Percebam que esse tipo de agente vive a dá gargalhas, chega a ri do seu próprio estado, pois tudo que fez e faz é por opção.

Aos olhos de muita gente, esse tipo de gente é bem sucedida, tem influência nas administrações e sociedade, quando não faz parte dela. É óbvio que alguns agentes públicos gostam e tem prazer em ter em volta pessoa dessa espécie, pois geralmente exerce um papel raro: o facilitador das coisas, por mais complexas que possam parecer.

Onde fica o conhecimento, o mérito, a experiência e caráter? A resposta é não entra no currículo, pois não há espaço para este tipo de valor, a não ser quando o barco à deriva se aproximar do golfão! Ou no muro das lamentações!

Portanto, a conclusão é que existem de fato as pessoas que não se envergonham de sua nudez.

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