Por Nilson Ericeira
(Poeta, escritor, jornalista, professor, psicopedagogo e advogado)
A fase ou as faces de uma nova administração
Não serão em três dias, talvez em três meses, possamos avaliar o início da nova Administração Municipal de Arari.
Eu me comporto desta forma: não torço para nada dá errado em nossa Terra, pois o nosso amor é amor verdadeiro, adverso à estética ou mesmo à ‘política’ menor. Porém tenho modéstia noção de como os administradores públicos devem se comportar, não pelo desejo de alguns, mas por império da lei.
A Primazia do Interesse Público eis que o que deve viger.
Que a educação funcione, que a saúde aconteça, que o saneamento apareça, que os empregos sejam gerados, que a velhice seja respeitada, que os jovens tenham oportunidade e que todos, no final, possamos emitir juízo de valor. Seria de bom alvitre recorremos ao artigo 6º da Carta Política.
Não obstante, e retomando à matriz da minha opinião, sempre temos que distinguir as falas, das falácias. A Administração Municipal terá que trabalhar muito para pôr a Casa em ordem. Mas as mudanças, caso aconteçam logo, mas têm um período para começarem a ter visibilidade e sentirmos os efeitos delas.
Faremos jornalismo na medida do nosso tempo e com a consciência e importância que a Comunicação tem para a Democracia, sem, contudo, apontar pessoas nas suas individualidades, rotulá-las ou mesmo diminuí-las nas suas importâncias e autoridades. Qual o cargo que exerce e qual a atribuição dele? A natureza jurídica, para ser mais preciso.
Mas o mote do artigo é no sentido de contermos a nossa ansiedade, pois administrar um Município, após uma tempestade e deszelo com a coisa pública, exige um certo tempo.
Só para fechar de fato, os cargos de confiança não são vitalícios, embora o tempo de permanência neles deixem criar raízes, vícios e apegos, mas é preciso entender a Lei.
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