A mídia social e a Comunicação em terreno íngreme

Por Nilson Ericeira

A mídia social e a Comunicação em terreno íngreme

Engana-se quem pensa que ser jornalista é passar o dia e varar a noite ‘cobrindo’ e esticando fofocas. Ser jornalista exige preparo e reponsabilidade com o que notícia e opinião. Não à toa, os jornalistas são os ‘olhos e ouvidos da sociedade’.  

A grita da rede social não representa o jornalismo por inteiro, embora já faça parte da pressão social exercida para reivindicar direitos. Ainda assim não deixamos de reconhecer a importância dessa mídia para formação de opinião. Mas é preciso preparo, não deveríamos emitir opinião daquilo que desconhecemos!

Os ‘âncoras’ do acaso não procuram conhecer o objeto, mas falam dele com a intimidade de um ‘cientista’! Isto não é opinião, é deformação da informação.

Assim produzem o caos, geram intrigas, elegem pessoas inescrupulosas para nos representar e têm assento no banquete da hipocrisia.

E quando o inspirador da fala é ‘Jesus’, aí derrama-se completamente o caldo da hipocrisia, autorizada por um discurso incontestável. Resultado: o mal produzido com ares de santificação.

E, ainda, uma coisa é criar, manipular, emitir opinião do que não sabe, outra coisa é a informação oficial, portanto, é preciso ter critérios de divulgação e disseminação de informações.

Ninguém aqui precisa discordar ou concordar, não criei este texto com esta finalidade, mas apenas para que algumas pessoas passem a recolocar o cérebro na cabeça e não na ponta dos dedos. Pensar é preciso, refletir é essencial.