Arreguei, arrogo-me
resolvi renunciar coisas insignificantes
renunciei o ócio
montei consórcio
Alarguei meu braços
Fiz cabana pra mais de um
Deixei um cantinho pra nós dois
E preferir não me negar
E em tudo ponho pitadas de bem-querer
E, então caminho…
Enganam-se os que me sentem vazios
Coisas ruins apenas fazem volumes
Mas não nos preenchem
Revigoram por algum tempo, depois esfalecem
A essência é a nossa vida em plenitude
Por isso, a minha renúncia é minha e dos outros
Das coisas que não quero
Uma delas é o desperdício de palavras
Pois estas sem amor são cegas
E rasas
Raramente me encontro só
Agora, visto-me em asas
E vou te buscar
Mas não pense que estou preso ao que me incomoda
Renunciei
Nilson Ericeira
More Stories
O gestor público, um administrador de conflitos
PENSAMENTO DO DIA
Paz na consciência