
Por Nilson Ericeira
Jornalista, professor, psicopedagogo, poeta, escritor e advogado
Por que perdemos nossos filhos para o mundo?
É linguagem popular de que não criamos os nossos filhos para nós, mas sim para o mundo. Decerto, não concordo plenamente com esta máxima, pois há situações e situações. Embora saibamos que todos criamos asas e, a altura que alcançamos, não depende só de nós. A queda também não depende de uma única pessoa.
Os tempos mudaram, porém sabemos que o rito da civilidade é filho obedecer aos pais, porém, não raro, assistimos ao inverso desta regra. Que, apesar de ser regra, não há em códigos, mas no manual da vida.
A vida é o conjunto universo das universidades – Muitos falam que a vida ensina, o que é verdade e chega a ser muito bom, porém o grande problema é quando aluno não se permite aprender ou quando chega a aprender, já é tarde. Não raro, deparamo-nos com pessoas totalmente fracassadas moral e materialmente, cujo rito é desobediência, beirando à insubordinação e desrespeito.
Não, não somos modelos a serem seguidos, todos somos livres até que nos deparemos nos limites impostos pelas regras civilizatórias.
As janelas e portas que a Internet, com raras exceções, tem servido para vedar os olhos e confundir a percepção do que deve ser feito na condução de suas próprias vidas. Levando-os não somente à alienação, mas também a destruição de suas vidas. No início, uns encarcerados, pois condenados pelo vício cibernético inútil.
O encontro do teclado com os dedos não leva conforto para a alma nem dá paz para o espírito!
Salvo conduto – Nem sempre os pais têm culpa nesta nova onda que está levando a milhões de pessoas se perderem por opção própria. Ainda que repetidamente e exaustivamente, as pessoas que se envolve com o ócio desde muito cedo, não escutam conselhos, se escutam não assimilam, também por opção de vida.
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