
Por Nilson Ericeira
‘Humanização da relações e o saber’
Todos os dias o desafio é aprender, uma vez que ensinar é para quem já sabe.
Sabendo que humildade não é bestialidade ou sinônimo de ser abobalhado. Assim seguimos, espelhando nos ensinamentos de nossos pais e de igual modo dos amigos.
Eu sempre digo que não cheguei onde cheguei sozinho, mãos e mentes generosas muito me ajudaram. Por isso nutro gratidão e amor a todos que, de alguma maneira, despertaram-me para uma inquietação constante, para a busca do conhecimento. Pois se é que o meu analfabetismo funcional serviu para alguma coisa, serviu para eu superar a minha própria insipiência, quando até fome eu passava.
Lembro-me muito bem que recebíamos o Jornal a Folha de São Paulo, na Assessoria de Comunicação da Seduc, em que tinha um encarte chamado ‘Caderno Mais’. Contexto em que eu sabia que os assuntos ali contidos eram muito importantes, mas eu não conseguia compreendê-los! Ainda assim guardava-os e levava as edições ais antigas para casa, colecionando-os.
De tanta insistência, um dia conseguia entender a maioria dos assuntos.
Passamos pelo Poder sem nos vislumbrar ou nos orgulhar, mas exercemos com a certeza para que serve o Poder, qual o seu fim.
E mais, respeitando e amando as pessoas independentemente do público a que pertenciam, classe social ou outra diferença. Uma vez que fizemos da Educação um instrumento de mudança, para nós e para todos.
Contudo, sei que sou por demais falho, ainda que entenda que muitos precisam despertar para ter uma compreensão mínima da própria realidade.
Tenho convivido com ‘comorbidades’, mas faço tudo que é possível para que elas não me desanime. Do mesmo modo que encarava os caminhos ao Lago da Morte (Lago da Vida), ou engraxava os sapatos no tabuleiro da vida com meu pai e meus irmãos… E sigo sem ser esnobe, sem ser capacho de ninguém e sentindo tristeza e pena de quem assume a postura de bajulador, aliás, uma das coisas que mais me causa ojeriza.
Numa sociedade excludente, em que o mérito, por vezes, nem é descoberto, em que pessoas sem a menor capacidade assumem cargos públicos, enlatados pela má política, não há de esperar muita coisa.
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