
Arari, amor possessivo
Arari, minha cidade encantada,
meu amor, minha vida
Minha poesia constante e inconstante
Meu abraço distante
O encontro mais desejado
E o aperto de mãos
Minha saudade apelativa
Meu sol primeiro e derradeiro
Minha poesia possível
Meu voo mais alto
E rasantes…
Minha maré cheia, baixa e preamar
A cidade que me prepara para amar
Por ti eu vivo, estou, estarei
E te guardarei para sempre
Arari, minha cidade encontrada
Meu berço, meu amor, minha vida
Por ti velejo, te vejo em mim abrindo portas
Velejando mares…
Despertando centelhas de amor e vida
Sou de ti, és de mim
Oh meu amor, eu sei que cabe os meus pés
Pois meu coração, corpo e alma são teus
Assim te ponho na minha vida,
antes da nossa despedida
Mas prometo te vigiar para sempre
Feito novas sementes de melancia em solo teu
Ou aquela flor de algodão nos campos de ti
Ou colibri nas manhãs desejadas
Salve então este amor único
Possessivo, igual a teus versos em mim
Nilson Ericeira
(Robrielle)
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