
O supermercado cheinho de gente
Nossa mente vazia
De um povo sempre com pressa
De uma gente que esbarra em etiquetas
No ônibus lotado
No vício do ócio
E estética burra
No salário volátil
No abismo da vida
Na ratoeira exposta
E mídia midiática
Na falsa ilusão plugada
No banco digital
Na janela do mundo nas mãos
Eu, um zumbi
Com a ‘tele-tela’ nas mãos
Esta vida é um açoite
Ainda assim, sou eu quem faz
Eu faço, eu posso, eu mando
Ególatra, talvez
Nilson Ericeira
(Robriell)
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