
O gestor público, principalmente aquele que está na esfera municipal, em tese, está bem próximo de seus munícipes. Ainda que não tenha consciência disto, o que denega contra seu preparo, estará exposto, pois a sociedade é geradora de conflitos.
Daí surgem direitos fundamentais, instransponíveis, inegociáveis na sua estrutura mandamental… Pois autorizadas pelo povo.
Percebe-se com clareza que muito não estão preparados, embora discursem como se preparados fossem, mas na prática, mostram as vísceras do seu despreparo, principalmente diante de crises. Óbvio, por assim pensar, que prescindiria de bons assessores, influentes o suficiente para lhe apontarem soluções.
As inteligências, inclusive e principalmente a emocional, com uma boa dose de racionalidade, poderiam apontar soluções, por vezes bem simples e práticas, mas longes do egoísmos de quem se permitiu cegar pelo poder. Chavões, palavras de comando, ou alegorias, ver-se muito em programas de humor, mas passou o tempo de rir e fazer rir, e quem assim se dispuser, deveria procurar picadeiro!
As demandas sociais não surgem por geração espontâneas, mas nos dia a dia das relações sociais. Contexto em que preciso compreender isto e planejar ações.
O certo é que precisamos ser mais cautelosos e cuidadosos nas nossas escolhas. Pois os mesmos que reclamam, depois são os mesmo que ratificam, passam o mandato, ou seja, a procuração a quem jamais deveria tê-la, pois com clareza não sabe exercer.
Não menos grave, não sei se a maioria percebe, é que boa parte desses mesmos gestores, assumem o bem público (res publica) como se privado fosse, tentando agir da sua maneira e não da maneira do povo, esquecendo-se ou banalizando o poder do povo, seu verdadeiro titular.
‘O poder mana do povo e em seu nome deverá ser exercido’. Sentimo-nos num paradoxo de má gestão ou da assimilação só do que é conveniente para poucos, salvo engano.
Em tempo, não falei mal de ninguém, mas de nós próprios.
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