O Dia do Trabalhador e o dito pelo não dito

Os trabalhadores querem apenas ser respeitados, com a garantia de direitos, com isto, a dignidade, macro princípio das relações humanas.

Quem desrespeita os trabalhadores não faz som, pois não ecoa no mundo das relações humanas.

Ainda que usem de retóricas mirabolantes, não se coadunam na prática com o tratamento no dia a dia das relações. Meia dúzia de palavras juntadas pela conveniência não reparam maus tratos.

Os trabalhadores, por mais irônico que possa parecer, colocam as pessoas no poder lhes passando procurações, porém a maioria, quando de posse das procurações, traveste-se, ou melhor, volta ao seu estado natural, e massacra os trabalhadores.

É uma nova chibata com ares de bem-estar social ou confeccionado de impressionismo.

Penso que a luta contra a injustiça passa pela unidade dos trabalhadores, pela Política, pela ideologia, pelas transformações sociais. Pois as falas que não representam a luta de classe não contribuem, apenas massageiam como se um paliativo ou pela conveniência ‘política’.

É preciso gerar empregos e fontes de renda por meio do empreendedorismo, do cooperativismo, associativismos e do serviço formal e informal de maneira geral, mas é preciso respeitar sobremaneira os quadros existentes, geradores de possibilidades na cadeia produtiva.

Os direitos dos trabalhadores não se deram por geração espontânea, mas pela luta de classe organizada que se fez ecoar no mundo.

Assim, aproveito para homenagear os trabalhadores ativos e inativos do mundo, na esperança que a luta continue…