O mesmo do mesmo ou acordos espúrios!
Não costumo me meter em coisas pessoais, particulares, por assim entender, mas em coisas públicas, de interesse de todos, meto não só as mãos, mas a colher inteira.
A Política, conforme concebida como instrumento de mudanças, transformações e até revoluções, deve ser levada a sério, pois em essência, visa não somente ao interesse de alguns, mas de todos. De enquanto sou criticado por escrever coisas simples e óbvias, nem me incomoda e não vejo como demérito, pois conheço algumas das minhas limitações. Inacabado e imperfeito, como todos, com algumas virtudes, reconheço-me.
Mas vejo a ‘Política’ de Arari como um festival de interesses próprios travestidos de ‘bem-comum’. É preciso que tiremos do encoberto e das entrelinhas – às vezes nem tanto assim – o que nos afeta agora e principalmente no futuro. Aqui cabem algumas indagações: será que alguém é tão bom que esteja vendo apenas o bem da nossa amada Arari e sua gente? Seria muito bom se isto não fosse apenas um pano de fundo para a satisfação de suas gulas financeiras e patrimonialistas.
E tem gente profissional nesse tipo de conchavo, indiferente que é em relação à dor alheia.
Por que alguém se abraça ‘politicamente’ com alguém que sabe que não presta? O que falta então demonstrar o imundo para saber que é sujo? E o povo, a população da polis como fica?
O que é posto à mesa não é bem de todos, não são as pessoas que moram em Arari, muito menos ainda o desenvolvimento humano de nosso Município. Não há nenhuma dúvida quanto a isto, é só observar o comportamento de cada ator ao longo da ‘Política’ vigente.
Não é posto à escrivaninha das ‘habilidades’ na política o preço que pagamos e pagaremos por reeditar pessoas irresponsáveis na administração de nossa cidade! Não há sensibilidade, amor ao próximo, não há, mesmo que representados em apertos de mãos, caras e bocas e aparente preocupação com o outros. O que há, misturado, mas muito bem misturado, no cofre das intenções financeiras com o que é público, é a pretensão de ficar rico, enriquecer e aquecer a si mesmo e a alguns com o que é patrimônio do povo.
Será que em algum momento, ao longo da nossa história, já vimos coisas pior?
Alianças espúrias acabam funcionando como correntes que, mesmo contendo elos que se juntam suas conchas convenientes e em clichês, quando mal utilizadas, acorrentam e, por vezes, por toda vida.
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