A mídia social e os prolatores de sentenças

Por Nilson Ericeira

A mídia social e os prolatores de sentenças

Vivo puxando fios, por essa razão, por vezes, elevo-me na pretensão de ser um artesão. Contudo hoje, as malhas que teço não têm nenhuma graça, muito pelo contrário, emalham-se nelas próprias, cujo feitores perturbam a vida dos outros. O pior sem nenhuma convicção e autorização legal para tal. Tudo pelo afã de aparecer e prejudicar os outros.

Algum internauta nos segue na mídia social deve conhecer alguém deste mundo que parece fora desta galáxia! Isso tem designação ou denominação, mas prefiro que nomeiem… Esse alguém que só se importa com sigo mesmo e com o pequeno grupo, restrito a seus interesses, geralmente defendendo as mesmas teses, cujo conteúdo surge do ócio e da alienação, mas que passa o dia e entra pela noite produzindo ócio.

Nem cutucado com esporão de raia, desliga-se do seu mundo paralelo! Ainda assim, volta e meia está a aconselhar os outros ou mesmo tentando doutrinar.

Mas se ficassem só por aí, até que o mal seria menos pior, porém, quando afora-se no direito de julgar e condenar as pessoas com base em aleivosias e crenças absurdas, passa do limite do que é razoável numa sociedade democrática. É que esse pessoal, como disse, vive a elaborar teses estapafúrdias e acredita em tudo que lhe convém.

As suas sentenças, além de nulas legalmente, são frutos de um poder que não têm, mesmo que acreditem e defendam com radicalismo.

Esses prolatores, geralmente escrevem muito mal, não conhecem do assunto que afirmam suas ‘convicções’ e nunca se interessaram em aprender de fato! Porém, vivem a produzir vítimas em série. E continuam fazendo com que a injustiça prospere na vida virtual e real.

Deixo como alerta: ‘não há crime sem cominação legal’, salvo engano.