Por Nilson Ericeira
A ‘arte’ ardil de ludibriar
Tem gente que não faz somente um meio de se dá bem, mas faz um meio de vida a forma de enganar.
E para tanto, vende a alma se ainda tiver, faz o que for, pois há muito deixou pelo caminho a moral e uma virtude que todos deveríamos ter, vergonha.
A ‘arte’ de ser um ser ardiloso, agir com astúcia e com aparência de bonzinho! É evidente que conhecemos pessoas assim, e a depender das circunstâncias e ocasiões, até as admiramos. O pior mesmo é quando as colocamos no cenário Político, pois usam de suas habilidades para enganar uma coletividade.
Pensemos juntos sobre uma sociedade que se desmoraliza porque um pequeno número de pessoas de locupleta do poder fazendo dele o que bem entende! E isto existe? É vidente que sim e, algumas vezes, está abaixo dos nosso narizes e muito claro aos nossos olhos.
Chegamos a pensar que escolhemos as piores pessoas para nos representar, apesar das exceções. Mas o que voga é uma desmoralização com o bem público de forma acintosa e sem medo.
Entram em cenas ‘uns artistas’ para defender o que não existe defesa, não pela negação do contraditório, mas pelo fatos que se provam por si próprios. Entretanto, parece que não vivemos as mesmas coisas, basta para tanto, que deem milhos aos pombos nomes aos bois e, então, prontos para novas acrobacias!
Porém, é bom que se diga, quando enganamos a consciência alheia levando um produto que sabermos ser estragado, da pior espécie e, algumas vezes já consumido por micro-organismos, também enganamos a nós mesmos.
Perdoem-me os fazedores de arte e produtores de conhecimento, facilitadores da leitura da vida, por ter feito esta péssima ou malformada analogia. Mas ainda bem que o sentido figurado existe.
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