Sede ilha ou o mar do infinito

De ilusões

De versos incontroversos

De ilusões

Da tentativa do nada

De nada valer

E de se valer da linha do tempo

Na esperança de amar

Das reflexões incontidas

Dos desamores sofridos

E das ondas no mar…

De um ser à deriva indo onde a onda levar

Ser ilha ilhado no tempo

Esperando chegar

De onde não se sabe

Talvez só a notícia

Da embarcação que se fora…

Lá no olhar do infinito

O sol já se pondo

A esperança de amar

Assim vive o poeta

Viaja sem barco

Ser ar e sem mar

Mas governe seu barco

E veja gaivota voar…

Nilson Ericeira