A mentira e seus agentes, produtores e reprodutores de maldades

Por Nilson Ericeira

Na vida, convivemos com algumas pessoas que mentem compulsivamente. Um dos problemas do mentiroso contumaz é a ausência de preocupação da percepção de seu interlocutor.

Sente-se livre para a disseminação de seu produto…

E interagir com um mentiroso, nem mesmo no nosso estado de graça, conseguimos.

Quem mente dessa forma, perde uma parte da essência do ser humano: a credibilidade. E, assim, com pessoas com ou em descrédito, quando nos deparamos com elas, pensamos, por mais aparente ou proximidade com a verdade que a sua mentira tenha, pormos sempre em dúvida.

Há várias maneiras desses agentes se sobressaírem com mentiras. Mas uma das mais nocivas, eu acredito que seja aquela que maquina (inventa), dá corpo de verdade com elementos persuasivos, e sai a espalhar por aí, agindo conforme os seus interesses. Falemos sério, nunca fomos vítimas desse tipo de armação?

Uns mentirosos até sabem que este tipo de ação mentirosa, que pode levá-los a cometer crimes, encontra guarida na lei para inibi-lo, puni-lo, reeducá-lo ou mesmo enquadrá-lo, mas em alguns casos, relativiza ou banaliza. É como se nem fosse notado no seu mundo mentiroso.

Umas das formas para identificá-los é prestando atenção nas suas contradições, pois mexe com os tempos verbais, modos e formas, mesmo que de maneira inconsciente quanto a conjugação.  Geralmente se trata de pessoas ‘extremamente inteligentes’ e habilidosas, capazes até de explicarem do que não sabem.

Enquanto produz suas vítimas sem se importar com as consequências, o mentiroso atinge os seus objetivos. Normalmente esperamos compaixão da parte desses algozes, em vão, pois desprovidos de tal sentimento.

Interagir com quem faz uso de sua vida para falsear ou inventar fatos, com riquíssimos os recursos, é quase impossível, pois a exceção é quando dessa fonte provier alguma verdade.