Labirinto
Emergir do desejo de dois amantes
E sair pelos caminhos
Cruzei comigo mesmo nas esquinas da vida
Dei topadas!
Enfrentei pessoas más
Senti-me vibrante
E revoei, ou melhor, caminhei
Toquei no sol que me iluminava
Em dias cinzentos encontrei luz na luz
Bebi água d’água 
Misturei cores, degustei sabores
E assim caminhei em caminhos, descaminhos
Acho que deixei pegadas iguais as que fiz na beira do Rio
Umas maré veio e levou
Outras, em mim
Ainda assim, procuro as tuas mãos  nas minhas
Mas sei que me perco em mim mesmo
Perdido que sou…
Olhando para o tempo, feito passarinho de asas feridas
Arrisco-me a dá outros passos
No que projeto, ve
jo que estou num labirinto
E assim me compartimentizo
  Nilson Ericeira