Quando os meus olhos
marejam
O meu coração há muito já alagou
A saudade em mim, oceano
Golfão da minha vida…
Quando meu ser entristece
Procuro em mim o que não
está
Só lá no meu coração
Por isso vivo a produzir
notas
Razão de ser tradutor de
mim mesmo
À deriva no mar da vida
Mas quando os meus olhos voltam
a ‘marejar’
Esperança de amar
É sinal de saudade e da
tua existência em mim
E as lágrimas teimam em me
aguar
A saudade de ti me
humedece
Meu ser padece de solidão
Quando sei que estás no
meu coração
Meu ser, oceano
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