Minhas
cores cativas,
Nativas,
ativas
Passivas
demais
Minhas
cores sem cores
Feitas
de dores e horrores
Minhas
outras cores,
porém
formam unção
Mas
onde estão as cores do meu coração
Talvez
no que passou
No
que ainda vem
E
virá
Numa
das estações
Na
letra viva da palavra amar
As
cores da vida impaludaram
É
que, às vezes, os homens se esquecem de amar
Há
cores multicolores
Há
as sem cores
Por
isso que cativo o amor
E
pinto o meu ser do que for
E
o meu coração com tinta que ainda tiver
O
tons, só os defino lá dentro de mim
Pondo
o colorido do céu
O
céu, as estrelas, as nuvens, o vento, o tempo…
Se
duvidar, essências de flores e jasmins
Mas
certa vez quase fico sem cor
Foi
quando mataram a vida antes dela nascer
E
ceifaram a esperança de quem deseja viver
Agora,
detenho-me sobre o restinho da tinta que ainda sobrou
Enquanto
espero entender essas misturas do meu coração
Se
homo ou heterogênea não importa o que der
Pinto
a minha vida com pitadas de esperança e fé
Ericeira
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