A Ribeira do Mearim

Ribalta
meu coração de amor único

Salve,
salve Ribeira do Mearim

Assim
que amanhece

De
amor meara os nosso corações

No
ciclo do dia,

oxigena-nos

traz
o sol, alimentação, amor e vida…

És
o nosso lustre e brilho

O
nosso brio interior

O
nosso íntimo

Cidade
do interior

Pois
feita de amor único

Indissolúvel,
indissociável

Feita
de limo

O
limbo do nosso amor

Salve,
salve a nossa terra

Salvem
dos assaltos e assaltantes

Saltimbancos

Salvem-na
da ganância

E
a exima da podridão

Pois
por ela só deveríamos nutrir amor

Onde
formos, amor do coração

Salve
no leito dela

Nas
beiradas

Nos
matos enfileirados

Da
flor de ti

Pois
és amor de norte a sul

De
leste a Orestes

Salve
a Ribeira e a nossa flor de mururu

É
que a nossa Ribeira é rio

Mas
não de uns risos críticos

De
quem nela antes navegava

Agora
só a faz por diversão

E,
ainda, a poluem com falações

Salve,
salve Arari, minha paixão

Salve
nobre terra do Maranhão

  Nilson Ericeira