Ínfimo
e dividido
Encosta-se
na sua própria pequenez
Afoga-se
nas lágrimas escondidas
Ressecadas, em crostas
Rochas…
Refugia-se
em labirintos
Alheia-se
nas suas convicções
Ausenta-se
de si mesmo
E
em devaneios vive
Viver!
Há
coisas incompreensíveis
Mas
não culpados
Há
um monólogo e único falante
Eu
um ser muito pequeno
Não
só em estatura
Mas
de imagens…
Só,
somente
Sua
constituição o tem devora
Já
provou do sal inodoro
Insípido
Bebeu
d’água incolor
E
do açúcar que o mata aos pouco
Ainda
bem, não tem pressa
Mas
calma, a morte anda devagarinho
Enquanto
o lambe todos os dias
Degusta
o fel
Nilson
Ericeira
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