O amor do ser

O amor do ser

O amor nasce no coração toma o corpo e chega à alma
É virtude, não pode ser cárcere
É vida evidente, que brota no ceio do ser
O ser que comporta o amor é em si bastante
E que em si não se basta sem o outro
Ativa assim esperança da busca
Que de tão intensa não descansa, contempla
O amor é o que é e o que não pode ser
O que transfere, aceita, devolve e recebe
Por isso furta cor, colore, por vezes fica cinza
Enche o nosso peito e derrama…
Recolhe-se, propaga e enfrenta
Assim indefinido…
Nilson Ericeira