Não
crie novos degraus
Já
não se bastam
Já
não basta a politicalha
E
a canalha
Não
negue a si mesmo
Não
negue à vida
Não
se apresse
Negue
obstáculos
Renuncie
à chibata
Não
ame o seu senhor
Crie
asas…
Pois
a liberdade é logo ali
Basta-lhe
olhos que enxerguem
Sentidos
que percebam
Ouvidos
que ouçam a liberdade
Mãos
que abracem
E
ser que acolha
Ericeira
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